Produtor terá R$ 174 milhões para assegurar lavoura em 2012

 

Medida visa incentivar agricultor e manter o País entre os líderes na produção mundial de alimentos.

 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nessa quinta-feira, 20 de setembro, o aporte de R$ 46,5 milhões para o Seguro Rural. Com o recurso, o Governo Federal empenha o valor constante na LOA 2012, de R$ 174 milhões e dá condições para que os agricultores assegurem suas lavouras e proteja de eventuais oscilações climáticas no período do plantio, como estiagem, chuva em excesso ou geadas intensas.
 
Projeto de Lei para destinar outros R$ 100 milhões, também em 2012, tramita no Congresso Nacional. O objetivo do Governo é dar segurança ao produtor por meio da garantia de recursos para o Seguro Rural. Para 2013, estão estimados R$ 400 milhões na proposta orçamentária. A expectativa com esses aportes é de atingir oito milhões de hectares, assegurar aproximadamente R$ 11 bilhões, por meio da contratação de mais de 90 mil apólices.
 
O limite máximo de subvenção federal que cada beneficiário pode receber é de R$ 192 mil, sendo R$ 96 mil na modalidade agrícola e R$ 32 mil para cada uma das demais modalidades: pecuária, floresta e aquícola.
 
O Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 prevê ainda o avanço no seguro, por meio do Proagro, feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empréstimos que ele tomou no banco para financiar a safra. Para os médios produtores, o Governo Federal dobrou o valor de cobertura e, com isso, será possível assegurar até R$ 300 mil por safra. Isso significa uma elevação do valor segurado pelo Governo, considerando o Seguro Rural e o Proagro, de R$ 9 bilhões para R$ 16 bilhões.

Fonte: Mapa

 

Oferta menor de boiadas e aumento no preço da arroba elevam o preço da carne no atacado

 
 
A redução na oferta de boiadas e a alta nos preços do boi gordo em São Paulo influenciaram os preços da carne bovina sem osso na última semana.
 
Embora a semana seja de vendas ruins, a tentativa de manter as margens da indústria levou a preços maiores para os cortes sem osso. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a alta nos últimos sete dias foi de 1,5%.
 
Isso fica claro observando o comportamento do varejo paulista, que trabalhou com queda de 1,0% nos preços, ou seja, o consumo diminuiu.
 
Agosto foi um mês de valorizações seguidas no atacado. A alta acumulada pela carne no período é de 3,0%, em média.
 
Neste período, aliás, a margem da indústria com a venda de carne sem osso, mais todos os subprodutos e miúdos, atingiu o maior valor já registrado, 32,6%.
 
A tendência é que o mercado continue em alta.
 
Na próxima semana os varejistas devem sair às compras, aguardando o pagamento de salários. Isso deverá favorecer valorizações.
 
Apesar de comportamento distinto entre atacado e varejo, as margens dos supermercados e açougues estão semelhantes às de 2011, no mesmo período.
 
O sobrepreço médio praticado no varejo de São Paulo está em 80,0%.

Fonte: Scot Consultoria
 

 

Enquete

Qual a maior floresta tropical do mundo?

Amazonia (18)
86%

Mata Atlantica (3)
14%

Total de votos: 21

Boi Gordo - Scot Consultoria
Fonte: Scot Consultoria (*Preços para descontar o Funrural) - (**Região de Cuiabá inclui Rondonópolis) - (***prazo

Município Boi Gordo - (R$/@ - à vista) Boi Gordo - (R$/@ - prazo 30 dias) Vaca Gorda (R$/@ - à vista)
SP Barretos 97,00 98,50 88,00
SP Araçatuba 97,00 98,50 88,00
MG Triângulo 91,00 93,00 84,00
MG B. Horizonte 93,00 95,00 86,00
GO Goiânia 90,00 92,00 84,50
GO Reg. Sul 90,00 92,00 84,50
MS Dourados 92,00 94,00 84,00
MS Campo Grande 92,00 94,00 83,50
MS Três Lagoas 92,00 94,00 85,00
RS Oeste (kg)* 3,00 3,10 2,85
RS Pelotas (kg)* 3,00 3,10 2,80
Bahia Sul 96,50 98,50 93,00
MT Norte 86,00 88,00 75,50
MT Sudoeste 86,50 87,50 78,00
MT Cuiabá** 87,00 89,00 79,00
MT Sudeste 86,50 88,50 78,00
Paraná Noroeste 98,00 100,00 89,00
SC Oeste*** 98,00 100,00 89,00
PA Marabá 92,00 94,00 85,00
PA Redenção 92,50 94,50 86,00
PA Parangominas 90,00 92,00 85,00
RO Sudeste 90,00 92,00 81,00
TO Sul 95,00 97,00 87,00
TO Norte 94,50 96,50 85,00
Rio de Janeiro 92,00 94,00 82,00
FECHAMENTO: 20/09/2012

 

Pecuária: A viabilidade do confinamento em 2012

 
 

Se for para arriscar um palpite objetivo para explicar a diferença entre o sucesso ou fracasso no
confinamento, o mais evidente seria a capacidade decisória. É a antecipação tanto dos problemas quanto das oportunidades que o negócio apresenta diante das variações do mercado. E olha que durante o ano são muitas as variações. É só acompanhar o mercado pecuário para ver.

Nesse sentido, para se elaborar uma decisão adequada, coerente, é preciso estabelecer critérios de planejamento, que envolvem uma séria de variáveis. Entre elas podemos citar algumas, como: número de animais a serem confinados, peso de entrada e saída, período de confinamento, ganho de peso almejado, alimentos disponíveis e preços, tipo de dieta (baixo concentrado ou alto) e, logicamente, a remuneração da arroba de boi gordo na época de venda. Essas são, portanto, informações básicas para que o pecuarista possa avaliar os custos e resultados do confinamento e decidir, sobre a utilização da tecnologia em menor ou maior escala naquele ano.
 
Quando falamos em menor ou maior escala é porque, nessa situação, estamos analisando o
confinamento como uma estratégia para a entressafra, onde no período seco do ano - e estes têm sido drásticos - parte dos animais é terminada no confinamento, como forma de preservar as pastagens de uma taxa de lotação excessiva, o que resultaria em degradação das mesmas, caso isso acontecesse.
 
Bom, 2012 promete ser um ano pleno de incertezas e boa volatilidade. A começar pela oferta de
animais, exportações, consumo interno, cenário macroeconômico e também variações do preço dos grãos, boi magro e remuneração do boi gordo, a dúvida que fica é: como fica a viabilidade do confinamento em 2012 nos principais estados confinadores? Para responder a essa pergunta temos que realmente simular os custos e resultados do confinamento. Para tanto, vamos analisar (Tabela 1) os preços dos principais insumos nos estados de São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO) e Mato Grosso (MT).  Para o boi magro (12@), a cotação da Bigma Consultoria indicou para hoje em SP o valor de R$1.218,36, para MG R$1.1.31,36, para MS R$1.128,00, para GO R$1.094,52 e para MT R$1.104,60.

Em relação ao custo operacional, este foi estimado em R$0,85/cabeça/dia para todos os Estados.

Fonte: Lygia Pimentel

DICAS PARA UMA BOA ALIMENTAÇAO DE EQUINOS       

SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Para o cavalo atlético, o equilíbrio dos eletrólitos é extremamente importante. Há muitos suplementos de eletrólitos disponíveis, mas um meio simples e barato de adicionar eletrólitos à alimentação é usar 3 partes de cloreto de sódio (sal) e 1 parte de cloreto de potássio, e oferecer 1-4 colheres de sopa por dia, dependendo do esforço atlético.

No caso de atividade pesada, adicionar vitamina E e selênio evitará afecções do tecido muscular (miopatia).
Administrar um bom suplemento probiótico pode ajudar a performance atlética e é recomendável durante longos períodos de viagem ou para cavalos propensos a cólica ou outros distúrbios gastrintestinais.

DICAS DE ALIMENTAÇÃO

• Divida a alimentação (ração) em 3 ou 4 doses por dia
• O ideal é não administrar fibra e ração juntas: o tempo entre uma e outra deve ser espaçado
• Mantenha fibras disponíveis e em uma base intercalada (feno, capim, alfalfa)
• Deixe as fibras ou gramíneas ao alcance do cavalo no solo: colocar os alimentos em manjedouras altas presas às paredes pode causar problemas de postura e dentários devido ao desgaste irregular das superfícies de mastigação
• Ao viajar por longas distâncias, o cavalo deve ter acesso a forragem durante o percurso
• Administre vermífugos regularmente para evitar problemas gastrintestinais
• Verifique regularmente os dentes do cavalo: o ideal é a cada seis meses, o mínimo é uma vez por ano
• Sempre tenha água fresca por perto
• Reavalie regularmente o programa alimentar
• No dia de folga, ou quando o cavalo vai para férias ou quando ele não pode trabalhar como normal, não esquece de diminuir o ração e aumentar a quantidade de fibras
• Introduza variações na alimentação! A maioria dos cavalos gosta de comer frutas e, embora elas contenham muita água, sua base de matéria seca é comparável à dos grãos.